sexta-feira, 15 de abril de 2011

Dedicado a um amigo

Nesses últimos dias aconteceu-me uma descoberta. Uma descoberta que foge ao significado comum, apesar de que o comum é algo do qual se descobre também. Bem, não quero ser demagogo e muito menos o querem estas singelas linhas, a autenticidade é a alma do negócio por aqui. Pronto! Está aí! Autenticidade e descoberta, as linhas de ouro da Medusa vão correlacionando as coisas na vida; e é assim também com os textos.

A descoberta tem nome, não precisarei citá-lo, pois o amigo a quem dedico o riscar dessa minha pena codificada nesse papel branco saberá que é ele o feliz ou infeliz.

Tal personalidade é na maioria das vezes o motivo do riso “autêntico” nas rodas boêmias do fim de semana. Motivado sabe-se lá porquê, o tal simplesmente não pára, é uma metralhadora de filosofias cômicas, de trejeitos jocosos, hábitos excêntricos (exagerados mesmo) e de uma face... quadrada, quase que pontiaguda.

As mulheres o amam; e o odeiam. Ao se preparar para mais uma noite de caça, na frente do espelho, ao reparar os detalhes do seu minúsculo topete no topo da testa retangular ele mira-se, olha-se com objetividade e diz a si mesmo “pais, segurem as suas filhas”.

Dono de uma capacidade de raciocínio fora do comum, o tal simplesmente surpreende os que o julgam em primeira instância. Todas as suas fétidas piadas partem do improvisar que o corriqueiro de uma roda de amigos proporciona, filosofa num palito de fósforo, às vezes é compreendido, às vezes não; mas o riso é sempre certo.

As naturezas são intensamente distintas, mas percebi com o tempo algumas semelhanças. A forma de expressão que nos difere.

Conheci-o na escola, mas o descobri agora. Amigo incomparável. Os poucos que tenho (ainda posso contar nos dedos de uma mão) agora têm a companhia de ti.

É curto este texto, mesmo. São curtos os códigos, às vezes não chegam a ter 128 barras. É só pra dizer que te estimo, sem clichês do tipo “conte comigo pra tudo”, ou “você mora aqui no meu coração”, pois a hipocrisia não lhe foi apresentada ainda, não é mesmo? A autenticidade é a alma do seu negócio.

E... “se eu quisé pulá eu paulo, meu véi!”

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