segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mãe não tem limite

Este texto foi escrito há três anos, quando ainda as atividades deste blogueiro e suas perspectivas eram inteiramente distintas das de hoje! Mas, por gostar muito dele e vir a calhar, compartilho-vos!

“Mãe não tem limite, é tempo sem hora!”, dizia o poeta. Muitos deles já tentaram no mais alto de suas grandiosas inspirações, definir esse sentimento irracional que é o amor. Os filósofos calejaram o cérebro e os matemáticos tentaram expressar em equações o quanto uma mãe ama seu filho. Todos sem sucesso. O que torna mais difícil escrever uma mensagem especial nesse dia dedicado a elas. Já que “mãe é luz que não se apaga, mesmo quando a chuva aperta e o mundo desaba”, tentarei neste texto conter as frases feitas, do tipo “ser mãe é padecer no paraíso”. Mas afinal, porque as mães padecem tanto? Será por conta dos filhos? Em tempos de aquecimento global e desastres ecológicos, perguntar isso a mãe natureza não seria lá boa coisa. O fato é que não existe mãe que não se derreta toda quando o filho sussurra em seu ouvido um “eu te amo” acompanhado de um afago na nuca, até mesmo as meias espalhadas no chão da sala, o quarto que não foi arrumado, o agasalho que você deixou de vestir, o bolo da titia que você elogiou na presença dela (nunca faça isso, erro fatal!) tudo isso é esquecido e perdoado. Afinal, não existe mãe sem existir o filho. Nesta relação toda dor é suportada, toda briga é comprada, todo frio é amenizado pelo calor do coração, coração de mãe. Que bom é ser fotografado pela retina dos olhos orgulhosos da mãe, mesmo porque pra ela não existe pessoa mais bonita e inteligente que você.
Sei lá! Talvez os poetas, os filósofos e os matemáticos conseguiriam melhores resultados se “mães” fossem. Ou se se imaginassem nos olhos da Virgem Maria ao ver seu filho, até então desaparecido, ensinando no templo e às multidões como amar e depois se imaginassem naqueles mesmos olhos, agora mergulhados em lágrimas ao ver aquele mesmo menino, homem então, sendo cuspido, humilhado e crucificado.
A todos esses seres que amam e falam a língua dos homens e dos anjos, que são mães mesmo sendo pais e que são mães mesmo sem nunca ter gestado, toda a estima e felicidade dos filhos que por mais que digam e escrevam nunca conseguirão pagar por tanto amor, afinal as mães não morrem, elas permanecem impregnadas no coração do filho.

2 comentários:

  1. Você escreve maravilhosamente bem, fiquei encantada com seu texto. Parabéns!

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  2. Obrigado Ewelyn, espero que continue acompanhando o Blog! Grande beijo!

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