Este texto foi escrito há três anos, quando ainda as atividades deste blogueiro e suas perspectivas eram inteiramente distintas das de hoje! Mas, por gostar muito dele e vir a calhar, compartilho-vos!
“Mãe não tem limite, é tempo sem hora!”, dizia o poeta. Muitos deles já tentaram no mais alto de suas grandiosas inspirações, definir esse sentimento irracional que é o amor. Os filósofos calejaram o cérebro e os matemáticos tentaram expressar em equações o quanto uma mãe ama seu filho. Todos sem sucesso. O que torna mais difícil escrever uma mensagem especial nesse dia dedicado a elas. Já que “mãe é luz que não se apaga, mesmo quando a chuva aperta e o mundo desaba”, tentarei neste texto conter as frases feitas, do tipo “ser mãe é padecer no paraíso”. Mas afinal, porque as mães padecem tanto? Será por conta dos filhos? Em tempos de aquecimento global e desastres ecológicos, perguntar isso a mãe natureza não seria lá boa coisa. O fato é que não existe mãe que não se derreta toda quando o filho sussurra em seu ouvido um “eu te amo” acompanhado de um afago na nuca, até mesmo as meias espalhadas no chão da sala, o quarto que não foi arrumado, o agasalho que você deixou de vestir, o bolo da titia que você elogiou na presença dela (nunca faça isso, erro fatal!) tudo isso é esquecido e perdoado. Afinal, não existe mãe sem existir o filho. Nesta relação toda dor é suportada, toda briga é comprada, todo frio é amenizado pelo calor do coração, coração de mãe. Que bom é ser fotografado pela retina dos olhos orgulhosos da mãe, mesmo porque pra ela não existe pessoa mais bonita e inteligente que você.
Sei lá! Talvez os poetas, os filósofos e os matemáticos conseguiriam melhores resultados se “mães” fossem. Ou se se imaginassem nos olhos da Virgem Maria ao ver seu filho, até então desaparecido, ensinando no templo e às multidões como amar e depois se imaginassem naqueles mesmos olhos, agora mergulhados em lágrimas ao ver aquele mesmo menino, homem então, sendo cuspido, humilhado e crucificado.
A todos esses seres que amam e falam a língua dos homens e dos anjos, que são mães mesmo sendo pais e que são mães mesmo sem nunca ter gestado, toda a estima e felicidade dos filhos que por mais que digam e escrevam nunca conseguirão pagar por tanto amor, afinal as mães não morrem, elas permanecem impregnadas no coração do filho.
Você escreve maravilhosamente bem, fiquei encantada com seu texto. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado Ewelyn, espero que continue acompanhando o Blog! Grande beijo!
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