quarta-feira, 7 de março de 2012

Redação Publicitária - Série Diário de Bordo

            Série Diário de Bordo.
Redação Publicitária.

            Persuasão. Teoricamente é tudo muito simples: um texto persuasivo, em essência, quer propagar uma ideia fazendo com que o receptor convença-se de que aquele conceito deve fazer parte de seu cotidiano. Tal conceito é forjado no fogo da argumentação concisa, coerente, criativa e verdadeira.
            Assim, podemos carregar nossa mensagem de dados, tabelas e, é claro, números para, quantitativamente, provar que a idea a ser propagada seja factível e aceitável. Ou, caricatura-lhe os benefícios, as proezas, as bem-aventuranças inerentes a essa ideia, objeto, conceito, dogma, pessoa, ou qualquer outra coisa – argumentar qualitativamente.
            Agora, expondo a minha mais sofrível e suspeita opinião – sofrível por conta destas modestas linhas e suspeita porque me parece que todos os textos, períodos ou palavras sejam dignos de irrefutável ceticismo – nada se compara a humanização do texto, ao discurso munido de sentimento que se faz instrumento etéreo do caráter humano, ou seja, a argumentação ideológica.
            Dos objetivos, os mais cínicos possíveis: inculcar a necessidade e propulsar a ação. Impelir o receptor/ consumidor à aquisição. Preferivelmente para agora e de maneira crônica, compulsiva e fiel.

Um comentário:

  1. As palavras "forjado", "caricatura-lhe" e "cínicos" me assutaram um pouco! Fale comigo na aula!

    Rubens

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