Convencimento. O professor costuma dizer que publicitários
não são artistas. As peças, os textos, as imagens, os filmes e toda sorte de material publicitário são produzidos à partir de conceitos e técnicas de comunicação aplicadas para se VENDER um produto ou
serviço. No entanto, para isso, nos utilizamos da arte, nos esbarramos com ela,
transformamo-las em ferramenta, em paradigma. E nem só de arte vive um criativo, mas de
valores éticos pertinentes aos vários perfis sociais.
Bom, na sexta-feira passada, dia
monótono e eufórico ao mesmo tempo (as sextas-feiras acadêmicas são
incompreensíveis às vezes) o professor Rubens, um tanto quanto cambaleado após
sofrer um acidente durante a semana (nada grave o suficiente para faltar ao
compromisso) nos propôs um trabalho de classe que provou o quanto publicitários
devem preocupar-se em estudar constantemente a sociedade, devem ser grandes
analistas sociais. Deveríamos, no exercício, criar um texto que incitasse pais
a levarem seus filhos e filhas ao teatro no Shopping Higienópolis. Até aí tudo
bem, mas a peça, Equus, hermética e pesada, feria alguns valores sociais tabus –
alguns atores em determinados atos, ou mesmo durante toda a peça, ficavam nus!
Deu-se a discórdia no brainstorm do nosso grupo! Uns achavam que deveríamos
focar no ator principal (um galãnzinho de Malhação), outros que deveríamos
empregar um ar de mistério no texto e tratar apenas do contexto e dos temas
propostos pela peça pra fazer pulsar a curiosidade das pessoas, outros ainda
sugeriram escrever as frases iniciais do primeiro ato e terminasse o texto com poderosas reticências...
Acabamos não chegando a um acordo, o
texto não ficou lá essas coisas, mas valeu o aprendizado.
A sexta-feira tava quente; a ansiedade,
velada. A Jornada Cultural vinha aí... talvez esteja lá no próximo post!
Vamos ver... mas voc~es pegram a ideia do exercício! Esse é o pirmeiro passo!
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